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24 de janeiro de 2014

Domingo começa a I Semana Nordestina da Visibilidade Trans

Neste domingo, tem início a I Semana Nordestina da Visibilidade Trans, promovida pela Amotrans e parceiros, com apoio do Núcleo de Pesquisas em Gênero e Masculinidades (Gema/UFPE).


 Entre 26 de janeiro e 2 de fevereiro acontece a I Semana Nordestina da Visibilidade Trans. Esta semana foi escolhida por incluir o dia 29 de janeiro, que é considerado o Dia Nacional de Visibilidade Trans. A institucionalização desta data teve por objetivo ressaltar a importância da diversidade e respeito em relação às “Pessoas Trans”, expressão que inclui pessoas transexuais, travestis, transgêneros, crossdressers, MTF(Male to Female), FTM (Female to Male) e outras autodenominações existentes no Brasil.

A Programação da I Semana Nordestina da Visibilidade Trans estende de 26 de janeiro a 02 de fevereiro e inclui atividades na capital Pernambucana (Recife) e outras cidades do interior (Olinda, Jaboatão, Caruaru e Paudalho).

Este evento é organizado pela ANTRA e AMOTRANS-PE, em parceria com o Governo do Estado de Pernambuco e com as prefeituras de Recife, Olinda, Jaboatão, Caruaru e Paudalho. Conta ainda com apoio do Fórum LGBT de Pernambuco, Gema/UFPE e Instituto Papai. 


Programação

Na rica programação destacam-se dois momentos que acontecerão em Recife no domingo e quarta-feira.

26/01/2014  (domingo) 
18:00h: Abertura oficial
Local: Rua do Apolo, 121, Recife Antigo)
* Haverá apresentação do espetáculo “Entre cantoras evedetes” e também veiculação de vinheta produzida pelo Gema

29/01/2014 (quarta) 
17:00h: Lançamento da exposição de pessoas trans
Local: Museu Murilo La Grega
(Rua Leonardo Bezerra Cavalcante, 366, Parnamirim)


Como tudo começou
“Travesti e respeito: já está na hora dos dois serem vistos juntos. Em casa. Na boate. Na escola. No trabalho. Na vida”. Este foi o tema de uma campanha lançada no dia 29 de janeiro de 2004, pelo Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids (DST/Aids) do Ministério da Saúde. Esta foi a primeira campanha de prevenção voltada especificamente para travestis, no Brasil, centrada no reforço a atitudes de respeito e de inclusão social deste segmento da população, “que se torna muito vulnerável ao vírus da aids pelo preconceito e violência”, conforme argumento oficial da campanha.

A campanha foi elaborada por lideranças do movimento organizado de travestis e transgêneros, em parceria com o Programa Nacional de DST/Aids, e teve quatro alvos a atingir: escolas, serviços de saúde, comunidade e clientes das travestis profissionais do sexo. O slogan foi reproduzido em cartazes e folders com fotos das 27 travestis que participaram da elaboração da campanha.