Recentemente, alguns municípios e estados brasileiros têm ampliado
a licença paternidade de seus funcionários públicos para 30 dias. Além disso,
alguns juízes têm concedido 6 meses de licença ao pai, quando a mãe faleceu ou
quando o pai é solteiro.
Precisamos seguir ampliando este direito e este debate. É
chegada a hora de dialogarmos mais abertamente sobre a “licença parental”, de
modo que o cuidado infantil possa efetivamente ser percebido como uma atribuição
e uma experiência que não podem ser subjugadas aos padrões, leis e normas orientadas
por uma leitura convencional de gênero. Os homens também podem cuidar. As instituições
(família, educação infantil, Direito...) devem promover essa experiência e
garantir este direito.
No vídeo de nossa campanha (promovida pelo Instituto PAPAI,
Gema/UFPE e Rheg), lançada em 2008, o saudoso ator José Wilker, junto com os
atores Licurgo Spíndola, Alexandre Borges e Marcelo Serrado pediam PELO MENOS
um mês de Licença Paternidade.
Hoje, percebemos que é chegado o momento de sermos mais efetivos
na garantia a este direito e na equiparação do direito, de modo que as crianças
possam ser cuidadas, especialmente nos primeiros momentos de convívio, seja por
nascimento ou adoção.
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