ATO DA CAMPANHA BRASILEIRA DO LAÇO BRANCO
Local: Mercado de Casa Amarela, Zona Norte do Recife
Data: Sexta (12/12/2014), às 8h
Informações: (81) 3271.4804/1420
Na próxima sexta-feira (12), o Instituto PAPAI e o Núcleo de
Pesquisas em Gênero e Masculinidades (Gema/UFPE) realizarão mais uma ação
dentro da Campanha Brasileira do Laço Branco, desta vez será um ato público no
Mercado de Casa Amarela, Recife, com início previsto para as 8 horas da manhã.
A ação acontece na semana em que se comemorou o Dia Mundial dos Direitos
Humanos (10/12), instituído em 1950 pela ONU, em referência ao aniversário da
assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A Campanha tem o objetivo geral de sensibilizar, envolver e
mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher, em
consonância com as ações dos movimentos organizados de mulheres e de outros
movimentos que buscam equidade e direitos humanos, por meio de ações em saúde,
educação, trabalho, ação social, justiça, segurança pública e direitos humanos.
No ato, haverá um trio de forró para atrair a atenção dos
feirantes, consumidores e outros transeuntes, e serão distribuídos materiais
alusivos à campanha, incluindo fitinhas para punho, adesivos, cartazes a serem
afixados nos estabelecimentos locais e leques com informações sobre a Campanha.
De acordo com Sirley Vieira (Instituto PAPAI), “este é um
momento propício para divulgação de mensagens sobre igualdade de direitos entre
homens e mulheres e também para enfatizar nossa rejeição a qualquer forma de
discriminação ou violência baseada em gênero”.
Também dentro das ações da Campanha do Laço Branco, o
Instituto Papai e Gema desenvolveram um Plano de ação que envolve oficinas com
adolescentes e jovens em escolas, ações junto aos trabalhadores do Complexo
Suape, ações comunitárias, além de cursos de formação para profissionais que
atuam na rede de enfrentamento à violência contra a mulher, pesquisas e
diversas outras ações de comunicação.
O slogan Violência contra a mulher é uma violação dos
direitos humanos faz alusão ao debate que, segundo Benedito Medrado (Professor
da UFPE e Coordenador do Gema/UFPE) é central para as atuais discussões sobre
violência contra a mulher, do ponto de vista da luta feminista. Segundo ele, “o
machismo e o patriarcado se expressam nos valores e práticas dos sujeitos, mas
também nas práticas das instituições (da família, da escola, do trabalho etc.)
e nos símbolos culturais. Por isso, ao afirmarmos a violência contra as
mulheres como uma violação exigimos mudanças individuais, simbólicas e
institucionais. E a garantia efetiva dos direitos humanos requer vigilância
contínua e participação coletiva. É uma data para reivindicarmos ações
concretas do Estado Brasileiro para o cumprimento dos compromissos assumidos
com a garantia dos direitos civis, políticos, sociais e ambientais”.
A Campanha do Laço Branco é coordenada no Brasil por um
comitê formado por instituições de todo o país, sob a coordenação de: Instituto
PAPAI (PE); Núcleo Gema/UFPE; Instituto Promundo (RJ), Instituto NOOS (RJ),
Ecos e Coletivo Feminista (SP), Núcleo Margens/UFSC e Themis (RS).
Números - Estima-se que a cada ano, aproximadamente 66 mil
mulheres sejam assassinadas no mundo, e a América Latina tem as mais elevadas
taxas de homicídios contra mulheres do mundo. Segundo levantamento do Instituto
Sangari, com base em certidões de óbito e da Organização Mundial de Saúde
(OMS), o Brasil acumula mais de 90 mil mortes de mulheres vítimas de agressão
nos últimos 30 anos. Atualmente, o Brasil aparece em 7º lugar no ranking dos
países com mais mortes de mulheres vítimas de agressão. De acordo com a
pesquisa “Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil”, 6
em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência
doméstica e, na maioria dos casos (80%), é o parceiro (marido ou namorado) o
responsável pelas agressões (Fonte: Portal “Feminicidio.net”).
Sobre o 10 de dezembro - O dia 10 de dezembro foi instituído
em 1950 pela ONU como Dia Mundial dos Direitos Humanos, em referência ao
aniversário da assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Com
esse ato, mais do que celebrar, a ONU visava destacar o longo caminho a ser
percorrido na efetivação dos preceitos da declaração.
O primeiro artigo da Declaração Universal diz claramente:
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos.
Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em
espírito de fraternidade”
Contatos para entrevistas:
Sirley Vieira (Instituto PAPAI) - – (81) 8255.1627 / (81)
8836.8043
Benedito Medrado (Coordenador do Gema-UFPE, Núcleo de
Pesquisa em Gênero e Masculinidades - UFPE) beneditomedrado@gmail.com -
9922.9922
Informações para a imprensa:
Nice Lima
Assessora de Comunicação - Instituto PAPAI
(81) 3271. 1420/ 8714.4414/ 9980.5568